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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Obras da MRM podem ser interditadas em Teixeira de Freitas


Desrespeito, foi a palavra mais leve para descrever o trabalho realisado pela empresa MRM em Teixeira de Freitas-BA, em reunião na Câmara Municipal ocorrida na manhã dessa quarta-feira (14). A reunião requisitada por uma comissão  especial , composta pelos vereadores Ailson Cruz, Ariston Pinheiro, Tomires Barbosa e Oneidi Alves, criada especialmente para averiguar as frequentes reclamações quanto às obras de saneamento executadas pela empresa, reuniu várias autoridades, imprensa, membros da sociedade organizada e representantes da empresa e órgãos envolvidos diretamente no problema. Compondo a mesa diretora, além dos vereadores supracitados, estavam Rogério Augusto Silva Pinto (secretário de Planejamento), Erisvaldo Lacerda Gusmão (secretário de Infraestrutura), Carlos Mensitieri (Inspetor Regional o CREA-BA) e o vereador Milton Rezende.  Nas mesas laterais ficaram Palova Marques Carvalho de Araujo (Eng. Fiscal – Departamento SX -1B da EMBASA), Walesca Arantes Siqueira (gerente do escritório local da EMBASA), Luciano Amorim Souza Pires (gerente da obra  - MRM Construtora Ltda.,), Severino Evangelista Neto (gerente de operação de esgotamento) e Paulinele Santiago Dias Cardoso (assistente social da MRM Construtora).
O evento transcorreu acalorado pela indignação dos vereadores, populares e veículos de comunicação. Um embate franco entre as partes requisitantes e muitas evasivas por parte da MRM e EMBASA.  Em seu discurso de abertura, o secretário de Infraestrutura fez questão de ler um ofício, requisitando uma fiscalização mais apurada das obras  por parte da EMBASA e, em tom de indignação, disse não entender o que há por trás da conivência da Empresa Baiana de Águas e Saneamento com os erros cometidos pela empreiteira. Os vereadores demonstraram particular preocupação com o andamento do projeto, em razão da cidade ter sido prejudicada em situações anteriores onde empreiteiras, chegam, fazem obras de péssima qualidade, recebem o dinheiro e deixam as obras inacabadas.
Apesar dos depoimentos contundentes evidenciando que todas as obras foram mal executadas e trouxeram transtorno para os cidadãos, os representantes da empreiteira usaram como argumento, o fato de que, em obras de grande porte, é comum que ocorram alguns problemas. “Em tom complacente, colocaram parte da culpa pelos transtornos, nas frequentes chuvas que ocorrem tem Teixeira de Freitas”, disse o vereador Ailson Cruz.

Os vereadores e o secretário municipal de Infraestrutura, solicitaram - em no máximo 10 dias - cópias das medições referentes aos serviços concluídos de Esgotamento Sanitário do Consórcio com a MRM; cópias dos anexos que compõem o contrato 138/2011, incluindo Memorial Descritivo dos procedimentos e especificações técnicas; alterações de metafísica; planilhas e cronogramas fisiofinanceiros da obra. Também ficou acertado na reunião que a empresa terá o prazo de 30 dias para reparar os danos, caso contrário, as obras serão paralisadas no 31º dia.

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