O evento transcorreu acalorado pela indignação dos vereadores, populares e veículos de comunicação. Um embate franco entre as partes requisitantes e muitas evasivas por parte da MRM e EMBASA. Em seu discurso de abertura, o secretário de Infraestrutura fez questão de ler um ofício, requisitando uma fiscalização mais apurada das obras por parte da EMBASA e, em tom de indignação, disse não entender o que há por trás da conivência da Empresa Baiana de Águas e Saneamento com os erros cometidos pela empreiteira. Os vereadores demonstraram particular preocupação com o andamento do projeto, em razão da cidade ter sido prejudicada em situações anteriores onde empreiteiras, chegam, fazem obras de péssima qualidade, recebem o dinheiro e deixam as obras inacabadas.
Apesar dos depoimentos contundentes evidenciando que todas as obras foram mal executadas e trouxeram transtorno para os cidadãos, os representantes da empreiteira usaram como argumento, o fato de que, em obras de grande porte, é comum que ocorram alguns problemas. “Em tom complacente, colocaram parte da culpa pelos transtornos, nas frequentes chuvas que ocorrem tem Teixeira de Freitas”, disse o vereador Ailson Cruz.
Os vereadores e o secretário municipal de Infraestrutura, solicitaram - em no máximo 10 dias - cópias das medições referentes aos serviços concluídos de Esgotamento Sanitário do Consórcio com a MRM; cópias dos anexos que compõem o contrato 138/2011, incluindo Memorial Descritivo dos procedimentos e especificações técnicas; alterações de metafísica; planilhas e cronogramas fisiofinanceiros da obra. Também ficou acertado na reunião que a empresa terá o prazo de 30 dias para reparar os danos, caso contrário, as obras serão paralisadas no 31º dia.
0 comentários:
Postar um comentário