Os motivos que levaram o prefeito Agripino tirar o evento da cidade e levá-lo para sua propriedade rural ainda é um mistério, já que o mesmo saberia que na festa, como quase todas que acontecem no lugar, teria muita bebida e fica em território baiano e não mineiro. O trajeto entre Serra e a propriedade rural do chefe do executivo é relativamente pequeno, mas muito perigoso, principalmente devido sua boa conservação feita por usinas de álcool e açúcar que atuam na região.
Como já havia uma desconfiança as vítimas, identificadas como o motorista Marcondes Lago Correia, de 40 anos, sua esposa Réia Sílvia de Caldas Lima, de 33 anos, com quem tinha três filhos, a irmã dela, Déa Lana de Caldas Lima e a mãe das duas, identificada como Rosângela Caldas, de 57 anos, morreram de asfixia por afogamento.
Logo após participação na festa realizada na fazenda do prefeito Agripino, os quatro retornavam para Serra dos Aimorés-MG., em um Chevrolet/Cobalt, quando o motorista Marcondes teria perdido o controle da direção e caído direto dentro de uma represa distante cerca de 400 metros da sede da propriedade rural.
Agora com a divulgação do resultado da necropsia, ainda restam os laudos da perícia de local, esse que é de responsabilidade do perito criminal Manuel Garrido, o que deve acontecer nas próximas horas e os laudos dos exames de alcoolemia, esses que podem identificar se Marcondes teria ou não ingerido bebida alcoólica antes de assumir a direção do carro. Foram colhidas amostras de tecidos nos quatro corpos e a expectativa é que o Laboratório Central da Bahia (LACEN), com sede em Salvador, divulgue os resultados em 15 dias.
O caso segue sendo investigado pelo delegado Charlton Fraga, titular da Polícia Civil de Mucuri e a expectativa é que o prefeito Agripino Barreto seja convocado a depor.
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